Os amigos são das melhores coisas que um ser humano
tem oportunidade de possuir no decorrer da sua breve passagem pelaTerra. Valorizo-os
muitíssimo. Acompanham-me nos momentos mais marcantes da minha vida, nas
banalidades do dia-a-dia, nas carências de conforto ou na necessidade de gritar de desespero.
O que importa é que eles lá estão. Mas não estariam se não recebessem de mim
justamente o mesmo. Estão lá, e eu estou cá, sempre, para eles.
Saio todas as semanas com as minhas meninas, rimos
imenso, bebemos, caimos dos saltos de dez centímetros, passamos a vida a puxar
as super-small skirts para baixo, a ver os rapazes giros, a dançar nos melhores
bares, enfim, somos felizes. Isto mantém-me viva. Temos outros momentos de final
de tarde, para um cafezinho rápido, com conversas de ocasião. Falamos de nós,
dos outros, do mundo, do cão e do gato da vizinha e de uns novos sapatos que
vimos no shopping. É bom, sempre.
O A também é um grande amigo, o meu melhor amigo,
alguém com quem conto para tudo e que me ampara quando estou prestes a cair.
Também temos o nosso tempo, a nossa ternura para partilhar. O A é a parte que me
faltava para me sentir completa, agradeço por mo terem trazido. Sim, preciso de um fim-de-semana com o A, só
nós.
Não
sei quando, nem em que circunstâncias vamos ter o Nosso fim-de-semana. Espero
que em breve. Num sítio calmo, gosto do Gerês, Costa Vicentina também. Acordar
sem hora, comer umas torradas com compota e passear no meio da naturaleza parece-me o cenário perfeito
para partilhar com o meu menino. Precisamos de tempo nosso, de descansar, de
olharmos com mais carinho para o que construímos. Precisamos essencialmente de
fugir do mundo e de esperar que este não venha á nossa procura, excepcionando o
mar, o céu, o verde profundo e alguns sons típicos destes ambientes harmoniosos.
É isso que quero. Perdão, é isso que queremos. Futuro próximo, esperemos.
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